Fomos nós, foi você, fui eu. Nós estavamos nessa jornada com Bella, Edward e Jake. Fomos nós que suspiramos ao ver os Cullens pela primeira vez, tão diferentes, tão parecidos, tão inumanamente lindos. Fui eu que suspirei a cada sorriso torto vindo do rosto de Edward, você também, nós o desejamos cada vez mais, a cada nova palavra vindo de sua boca. Nós estavamos com Bella quando ela conheceu a família Cullen em sua casa, ficamos assustados pela casa ser tão ampla e clara, deixamos cair uma lágrima ao ouvir Edward tocar no piano e ficamos irritados com Rosalie, por ter sido tão estúpida com Bella em nossa primeira visita a nossa futura casa. Fui eu que me senti ameaçada, porém tão protegida no jogo de beiseboll. Foi você que entrou em desespero quando recebeu uma ligação de James dizendo que estava com Reene. E fomos nós que corremos por alguns quarteiros para chegarmos ao estúdio de balé e perceber que tudo não passava de uma armação. E fui eu que gritei com a dor da Bella ao ter recebido veneno no seu corpo, não só a da Bella, a dor do Edward por ter medo de não salvá-la. E nos emocionamos com mais um Crepúsculo, foi perfeito, mas como já sabemos, por mais que o dia seja perfeito, sempre tem um fim. Não um fim defenitivo, sempre existe outro dia. Outro dia para se acordar assustada com o aniversário indesejado, e de bônus uma festa que poderia ter sido evitada - e ainda como presente, ver Bella ser atacada por alguém da família. Fomos nós que nos desesperamos, choramos e nunca superamos a partida de Edward. Jacob fez um bom trabalho, sempre soube como disfarçar o buraco que ficou em nossos corações, mas o fantasma sempre esteve ali pronto para agir quando todos estivessem ausentes. E as alucinações, sempre um alívio vê-las. Nunca foi como se ele nunca estivesse existido. Volterra. Angustia, e se Bella não chegasse a tempo? Perderíamos Edward para sempre? Nós corremos um risco mortal junto com Bella e Edward, mas estávamos inteiros, o buraco não existia mais. Tudo havia voltado a ser como era antes, e estava decidido, a humanidade de Bella foi colocada em votação. Eu votei em sim, você eu não sei, mas suspeito que seu voto também tenha sido esse, não é? Um pedido, um acordo, um casamento, um lobisobem furioso. Um ex melhor amigo, tudo estava confuso, a indecisão tomava conta de Bella, e nós apenas a observava dando conselhos mudos. Um exército criado por alguém furiosa com sede de vingança. Uma aliança entre lobisomens e vampiros com uma só finalidade: Proteger Bella, proteger nós. Sendo assim, fomos nós que gritamos aliviados a vitória, mas nem tudo deu realmente certo, nos revoltamos ao saber que Jake, nosso melhor amigo, estava ferido. Mais indecisão, foram dois beijos que realmente nos deixaram revoltados, poderia Bella fazer isso com o Edward, com o nosso Edward? A escolha havia sido decidida, o casamento, a união, a transformação estava próxima. O que nos deixou aflitos, isso chegaria a um fim definitivo? O casamento de nossos sonhos. Nos emocionamos com os votos dos noivos, estavamos sentados ali no primeiro banco, ao lado de nossos irmãos Cullens. Tivemos nossa dança com o padrinho desaparecido, o que fez tudo parecer completo. A lua de mel nos deu algo inesperado. Choramos ao vermos nossa companheira Bella fraca, ao ponto de seu coração parar de bater. Estávamos ao lado de Jake quando ele largou sua matilha, sua família, para proteger sua amada – mesmo sabendo que ela nunca pertenceria a ele. O nascimento, a transformação, não há nada parecido. O imprinting inesperado. Estávamos ali, vivendo cada uma dessas coisas. A primeira caça de Bella, eu estava rindo quando ela saltou da janela com aqueles saltos e vestido de seda. E os Volturis, mais uma vez decidiram que seria legal acabar com toda aquela felicidade duradoura. Fui uma das diversas vampiras que se aposentou na casa de Carlisle para proteger Nessie. Eu me lembro de você lá também. No fim, não há palavras para descrever o que sentimos ao chegar ao final de toda essa jornada. Viramos uma familia junto com Edward, Bella, Nessie, Jake, nosso pai Carlisle nos recebeu em sua casa com muito amor, e nossa mãe Esme nos acolheu assim como nossos irmãos, Emmet como o palhaço da turma fez piada e resolveu nos desafiar para uma queda de braço. Já passamos por muita coisa juntos, e isso não terá um fim, nunca. A eternidade está apenas começando. Basta irmos até nossa prateleira para revivermos tudo isso novamente, para sentirmos como é ser parte de algo que mudou nossas vidas.Eu vou estar com vocês até meu coração parar de bater… até mesmo depois.
(Bianca - textoscrepusculo)
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