O diretor de Amanhecer, Bill Condon não teme críticas

A única pessoa que não está nem aí com as críticas pobres dos três primeiros filmes da Saga Crepúsculo é o cara que está dirigindo as duas partes finais da saga.

Bill Condon já está acostumado com aos críticos de seus últimos três filmes, “Dreamgirls – Em busca de um sonho”, “Kinsey – Vamos Falar de Sexo” e “Deuses e Monstros.” Ele tem sucesso comercial praticamente garantido com as partes um e dois da Saga Crepúsculo: Amanhecer, que estréiam em Novembro desse ano e do ano que vem.

Mas se Amanhecer seguir o padrão do livro que fecha a série, ele poderá sentir que o público da saga é um pouco mais duro quando se trata de criticar.

“Não acho que você pode antecipar isto,” Condon disse numa de suas entrevistas na Comic-Con deste ano em San Diego, onde ele e as estrelas Kristen Stewart, Robert Pattinson e Taylor Lautner mostraram pela primeira vez algumas cenas de Amanhecer – Parte 1 para os fãs ansiosos.

“Eu fiquei empolgado com a história e depois pelo roteiro, e eu tenho que dizer, comecei minha carreira com filmes de terror, e eu vinha procurando um jeito de fazer outro filme do gênero. E filmes de terror não tendem a ter críticas boas. Alguns deles têm, os de terror clássico, porém a maioria não tem. Então acho que isso depende do tipo de terror.”

Condon, que tem 55 anos, começou sua carreira com o filme de terror “Candyman 2 – A Vingança,” que não teve boa comercialização e crítica.

Três anos depois ele ganhou um Oscar pelo filme “Deuses e Monstros,” sua visão do filme “Frankenstein” dirigido por James Whale. Condon ganhou pontos novamente com sua nomeação ao Oscar de melhor filme musical com o esmagador “Chicago,” e depois de dirigir o filme biográfico “Kinsey – Vamos Falar de Sexo,” ele se entregou à música e a dança com “Dreamgirls – Em busca de um sonho.”

Agora ele tomou as rédeas da saga de fantasia mais popular do momento, seguindo a diretora de Crepúsculo, Catherine Hardwicke e seus sucessores, Chris Weitz e David Slade, para concluir a história do bizarro triângulo amoroso entre a adolescente Bella Swan, o vampiro Edward Cullen e o lobisomem Jacob Black.

Adaptado dos livros de Stephenie Meyer, Crepúsculo é uma raridade em Hollywood por se tornar um sucesso blockbuster entre a audiência feminina, além de dos meninos é claro que preferem quadrinhos. Essa ideia empolga Condon.

Os dos filmes finais falam sobre perda da virgindade, casamento, gravidez e morte, “todos os assuntos mais delicados na vida de uma mulher retratada nesse tipo de história,” conta Condon. “É tão raro mostrar isso nos filmes. A maioria dos filmes que relata a adolescência mostra como é o ponto de vista apenas dos garotos, mas as mulheres não prestam atenção nisso.”

Na Comic-Con, Condon provou um pouco da adulação que vem do público. Os fãs torceram e chamaram pohttp://www.blogger.com/img/blank.gifr ele e o elenco durante a prévia do filme, que incluiu uma cena entre a Bella de Stewart e o Edward de Pattinson durante sua lua de mel e uma cena sinistra com Jacob de Lautner mudando para o lado dos Vampiros para proteger Bella de seus parentes lobos.

Os fãs não se cansam da saga Crepúsculo, mas Condon não culpa os críticos por estarem fora de sintonia com o gosto popular por filmes e errarem na crítica dos deles.

“Eu diria absolutamente não,” Condon disse. “Este é o trabalho deles, para manter seus padrões e seu senso de história do cinema, e não, eu nunca pensei que deveria haver uma correlação entre o sucesso e como o filme é criticado.”

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