Capítulo 10: Velejando para a Felicidade
Ponto de Vista da Mary
Bem, com essa é que o Seth me apanhou desprevenida! Eu iria ou eu não iria? Claro que eu IRIA! Isso sequer se pergunta Marianne Cullen Black?
O resto do dia passou sem grandes sobressaltos. Vó Bella e vô Edward passaram aqui buscando coisinhas para a Elena. Eles levaram o berço, e algumas roupas novas de quando eu era bebê. Tia Ly comprou tanto que haviam coisas que eu nunca tinha usado.
Eu fui para meu quarto. Tomei banho e me deitei na minha cama, sonhando com o dia de amanhã. Eu tinha um formigueiro enorme na minha barriga.
Ainda me lembro daquele beijo no dia do casamento triplo. Eu tou tão ansiosa…será que eu já não merecia meu pedacinho de felicidade?
Dormi e sonhei com ele. Sonhei com ele e com um aquário. Coisa estranha…
O meu domingo foi bastante interessante, mas por volta das 16h eu reuni minha mãe e minha tia Alice comigo, para me ajudarem a escolher minha roupa e me arrumar.
Eu escolhi uma minissaia azul-marinho de cintura subida com um top de alças branco com um laço no ombro.
Meu cabelo, foi super arrumado pela tia Ly, que me fez cachos perfeitos, bem mais perfeitos do que eu costumo ter.
Minha maquilhagem foi o mais simples e elegante possível. Não poderia ficar como uma árvore de natal.
- Ai meu deus! – mamãe disse.
- Bem pode dizê-lo! – tia Ly disse com as mãos na boca.
- Concordo. – Sara disse. Ela estava aqui também. Veio com sua mãe, tia Alice.
- Você tá um espanto, filha! – mamãe me disse e me abraçou.
- Você vai arrasar. – tia Alice disse.
- Obrigada. – eu disse sem jeito.
- De nada. – elas disseram em coro.
- Mamãe, quando vai chegar o Embry? – Sara perguntou à tia Alice. Claro que ela estava perguntando pelo Embry, seu imprinting.
- Não sei. – tia Alice disse acabando de colocar um cacho meu no sitio certo – Mas, se você quiser, pode ir brincar com sua irmã Caroline.
- Tudo bem, eu vou brincar com a Carol. – ela disse – Adeus, Mary. Você tá linda, prima!
- Obrigada, priminha. – eu disse e lhe dei um beijo em sua face. Ela se foi.
- Aconteça o que acontecer, filha, – minha mãe disse – não vai para baixo de novo, nenhum rapaz merece ter minha filha sofrendo por ele. Nem mesmo meu melhor amigo, o Seth.
- É mesmo, princesa. – papai disse na encostado na porta. Ele bateu no ar – Posso?
- Entre. – eu disse.
- Não por o Seth ser meu melhor amigo, que eu vou deixar ele te fazer sofrer, princesa pequenina do papai.
- Hey! Eu não sou pequena! – reclamei.
- É sim. Para mim, você é e será sempre. – ele disse.
- Sim. – mamãe disse e abraçou papai – Ela será sempre nosso bebê.
- Hum…
- É a verdade. – tia Alice disse – Você e Nick serão sempre os bebês deles, assim como a Sara sempre será a minha bebê, mesmo que tenha 7, 15 ou 20 anos, será sempre a minha pequenina bebê. – ela disse com devoção na voz.
Ela amava sua filha. Sara é o centro do universo da tia Alice. Bem…Sara e tio Jasper.
- Cucu. – tia Rose também bateu no ar, como papai.
- Entre, tia Rose. – eu disse.
- Você está tão linda, Mary! – tia Rose disse.
- É, não é? – tia Alice perguntou orgulhosa.
- Sim. – tia Rose disse – Dessa vez, pelo menos ninguém baba o tapete de Esme… – ela disse e imediatamente tia Alice e mamãe começaram rindo. Seria uma piada particular?
- Se importam de partilhar? – papai perguntou um pouco frustrado por não entender o motivo da risota. Eu estava com ele nessa.
- Sim, se importam? – eu perguntei.
- Não é nada. – mamãe disse e recomeçou a rir.
- Com certeza, é algo. – papai disse – E está vos fazendo rir muito. Partilhem connosco, por favor.
- É, também queremos rir. – eu disse.
- Jake, não vai ficar chateado? – mamãe perguntou.
- Seja o que for. – ele prometeu.
- Quando fomos a Paris, comprar os vestidos para o casamento da Sue e do Charlie, há vários anos atrás, Nessie ainda não sabia que você a amava. – tia Ly disse.
- Mas, nós sabíamos bem. E sabíamos qual seria sua reação aquele vestido azul esverdeado que ela usou. – tia Rose disse.
- Dai, tia Rose me disse que vovó Esme ia ter muito trabalho…
- …limpando sua baba. – tia Rose completou e riu alto – Me desculpa, mas eu não podia deixar de mandar a piada, na altura.
- Hahaha… - eu ri.
- Não tem piada. – papai disse emburrado.
- Jake, você prometeu. – mamãe lhe lembrou.
- Você tem de admitir que tem piada. – falei.
- Pronto, tudo bem. Eu me rendo…tem um pouquinho…
- Bem, a conversa tá muito boa, mas eu tenho de ir. – eu disse – Adeus família.
- Adeus, Mary. – eles disseram.
Eu fui correndo até La Push.
Eu sinceramente esperava que o Seth não me desiludisse mais. Nem hoje, nem nunca.
Eu não sabia o que esperar, mas eu queria muito que corresse bem. Eu precisava de encontrar paz. Eu precisava de ficar bem com ele. Eu precisava de meu melhor amigo desde sempre. Eu precisa do Seth…
Quando eu cheguei à praia de La Push, não vi o Seth em nenhum lugar. Isso estava me deixando cada vez mais nervosa.
Até que eu vi um grande castelo na areia e fui lá. No castelo, tinha um bilhete:
“Mary, venha ser a princesa de meu castelo…upps, nesse caso, de meu barco! Já sabe onde eu tou? Beijo, Seth.”
Eu olhei imediatamente para o mar e vi um pequeno barco à vela, com Seth dentro. Dei por mim rindo.
Andei até a ponta do cais e ele me ajudou a entrar no barco. De repente, o barco deu um solavanco com uma onda, e eu, que estava apoiada nos ombros do Seth para entrar no barco, caio em cima dele, no chão do barco.
Eu fiquei deitada em cima dele, com nossos rostos muito próximos um do outro. A qualquer momento, nossos lábios poderiam se tocar.
- Ehr… oi Mary. – Seth disse tentando quebrar o gelo. Tentando quebrar o constrangimento que havia entre nós.
- Oi Seth. – eu disse.
- Você veio! – ele disse, me abraçou e me lançou um daqueles sorrisos que derretem qualquer pessoa.
- Você pediu…eu vim. – eu tentei me explicar.
- Shuss… – ele disse colocando seu dedo nos meus lábios – Estou contente que tenha vindo. Não precisa de se justificar.
- Contente? Por eu ter vindo? – perguntei incerta.
- MUITO contente. – ele disse.
- Ehr, se calhar é melhor nos levantarmos. – eu sugeri, pois a posição em que nós nos encontrávamos era muito constrangedora.
- Claro. – ele disse e nós nos levantámos.
- Então, Seth, me diga por que me chamou aqui. – eu pedi.
- Eu tenho de falar umas coisas para você… – ele disse.
- Hum…Coisas…
- Sim, coisas…
- Que coisas? – eu perguntei.
- Mary, eu tenho sido drogado. – ele disse.
- DROGADO? Drogado?!?!?!
- Sim, drogado.
- O quê? Você tem se drogado? – eu perguntei não acreditando.
- Não. Eu não me drogo!
- Então??
- Eu juro que não sabia que ela me drogava. – ele disse.
- Ela quem? – eu perguntei incerta, mas com uma leve ideia de quem poderia ser.
- Fillipa. – ele disse.
- Fillipa tem te drogado?
- Sim, ela tem. – Seth afirmou.
- Como assim? – eu perguntei.
- Eu tenho acordado muitas vezes sem me lembrar praticamente nada da noite anterior. – ele disse.
- Isso não prova nada. – eu disse.
- E se eu disser que não me lembro do dia que a beijei, no suposto baile de sua escola? Que não me lembro de você beijando nenhum garoto? Que não me lembro de ter ido lá? – Seth disse com dor na voz. Ele estava sendo sincero.
- Você não se lembra mesmo…
- Não…
- Como ela fez isso?
- Nós éramos amigos, e eu falava bem com ela. E ela queria sempre mais…mas eu nunca quis. Assim, ela me foi drogando e me usando como queria.
- Como um boneco…
- Isso mesmo.
- É assustador!
- Muito. Como eu me deixei enganar?
- É…como?
- Ela me colocava a droga misturada com as bebidas que ela me servia na oficina. Você sabia que ela é nossa secretária, não sabia?
- Não sabia, mas fiquei sabendo agora. – eu disse.
- Mas não vai trabalhar mais, isso eu te garanto! – ele disse.
- Como você descobriu que tava sendo drogado?
- Seu pai veio conversar comigo, me fazer ver o que eu estava fazendo com você, e eu não sabia de nada.
- Hum…continua…
- Dai, ele começa falando de um montão de coisas que eu não me lembrava. No dia antes do casamento, eu fui me encontrar com seu avô Carlisle na clínica, lhe contei a situação e tal como eu tinha imaginado, ele encontrou droga no meu sangue. – Seth explicou.
- Isso é…estranhamente louco. – eu disse
- É inacreditável, mas é a verdade. – Seth disse.
- Meu deus. Eu nunca pensei que ela fosse capaz de fazer uma coisa dessas. OMG…pior!
- Pior…?
- Me desculpa, Seth. – eu disse.
- Desculpa?
- Desculpa por pensar que você agiria assim. Eu realmente fiquei pensando muito mal de você.
- Tá perdoada. – ele disse e me abraçou.
- Seth…
- Sim…?
- No sábado…você estava drogado? – eu perguntei.
- Não…porquê?
- Ah, por nada…! – eu disse e baixei a cabeça. Minha face estava queimando.
- Mary. – Seth disse colocando sua mão no meu queixo e levantando minha cabeça – Me olha nos olhos…
- Sim…já tou olhando…
- Ah! – ele disse e bateu com a mão na testa – Você queria saber se eu fiz o que fiz, com minha própria vontade.
- É…
- Sim, eu fiz. – ele disse.
- Porquê?
- Mary, agora sou eu pedindo desculpa. Me perdoa ter feito você me beijar. Eu não te dei outra hipótese. Você traiu Ivan…
- Não se preocupa com o Ivan. Eu terminei tudo com ele.
- Terminou?
- Sim.
- Porquê? – ele perguntou.
- Porque eu descobri uma coisa que eu já sabia e que eu não podia negar mais.
- Que coisa? – ele perguntou.
- Ah, não. Deixa para lá.
- Eu quero saber, princesa. – ele disse e eu derreti sob suas mãos quentes que ainda permaneciam no meu queixo.
- Seth, eu…eu…descobri que…
- Descobriu o quê?
- …que te amo. – eu disse e tentei baixar minha cabeça. Mas, ele não deixou.
Em vez de baixar a cabeça, para esconder minha face, Seth a levantou e me beijou.
- Eu te amo, Mary. – Seth disse com devoção.
- O quê?!
- Eu te AMO. – ele repetiu.
- Não é possível…
- É pois.
- Eu pensei que nosso imprinting nunca ia resultar. – eu disse.
- Mas, resultou.
- Pois…
- Marianne Cullen Black, aceita namorar comigo? – Seth perguntou se ajoelhando no barco.
- Claro que sim, Seth! – eu disse e ele se levantou – É tudo o que eu mais quero! – eu disse e ele me pegou no colo e me girou no ar, durante momentos, terminando com isso, selando nossos lábios.
Ponto de Vista do Nick
- O pôr-do-sol é tão lindo, visto daqui. – Maggie comentou, abraçada a mim, perto do penhasco de La Push.
- Te amo. – eu lhe disse e ela me beijou fervorosamente.
- Não sabe o quão perfeito esse dia foi. – Maggie disse.
- Eu sei. Foi magnífico.
- Melhor do que isso.
- É.
- Vamos para casa? – eu perguntei mesmo não querendo ir.
- Tem de ser…
- Tem. – eu concordei e nós fomos para seu carro.
Quando chegámos à porta de minha casa, eu a beijei e entrei.
Minha mãe estava impaciente, andando de um lado para o outro, roendo as unhas.
- Boa noite, mamãe. – eu disse.
- Boa noite, Nick. – ela disse continuando a andar como uma barata tonta.
- O que foi? – eu perguntei.
- É a Mary. – ela disse.
- O que tem a Mary? – eu perguntei alarmado – Ela tá bem? Onde ela tá?
- Calma! – mamãe pediu.
- Tá bom, mas fala logo! – eu pedi nervoso.
- Mary está com Seth. Eles foram resolver seus problemas.
- Com Seth? Ele não a merece…ele só a faz sofrer! – eu disse.
Eu antes achava o Seth um cara muito legal, mas depois do que ele tem feito para minha irmã, não mais fui com sua cara.
- O Seth não tem culpa.
- Como assim? – eu perguntei e minha mãe me explicou toda a história da droga e da Fillipa.
- Seth, pára. – Mary disse rindo muito – Isso faz cócegas. – ela riu de novo.
Eles estavam chegando. Podia ouvir os passos daqui. Senti a chave entrar na fechadura, ela rodou o trinco e finalmente a imagem deles apareceu.
Eles estavam com a roupa molhada colada ao corpo, seus cabelos também estavam molhados. Seth tinha suas mãos na cintura da Mary. Eles estavam muito felizes, contentes e animados.
- Hey. – mamãe disse rindo – Vejo que se entenderam…
- Sim… – Mary disse.
- Mary? – papai veio de avental, directo da cozinha – Seth.
- Sim. – Seth disse – Oi mano.
- Oi. Novidades?
- Sim.
- Contem.
- Eu e Seth estamos namorando. – Mary disse e Seth a abraçou ainda mais.
- Parabéns. – todos dissemos.
- Obrigada.
- Obrigado.
- Porque estão molhados? – mamãe perguntou.
- Seth me levou a velejar num barco à vela. E nós decidimos nos banhar.
- Percebo.
Ponto de Vista da Bella
Minha filhota linda passou a primeira noite connosco, sua segunda noite desde que nasceu.
Elena é meu novo anjinho pequenino. Meu grande novo tesouro, junto com Nessie, claro.
- Edward, essa noite eu não vou conseguir sair daqui. – eu disse.
- Eu também não. – ele disse.
Passamos a noite toda olhando para ela, a contemplando. Ela estava dormindo no ex-berço da Nessie, no ex-quarto da Nessie.
Nós dissemos que ela ficaria no nosso quarto, mas minha filha insistiu que sua pequena irmãzinha tinha de ficar no seu ex-quarto.
Eu estava tão emocionada com essa nova fase de minha vida, que nem conseguia acreditar.
Elena era como um presente divino de Deus, se é que existe algo para além da Terra.
- Vou só trocar de roupa. – eu disse para Edward, por volta das 8h da manhã.
- Ok, amor. – ele disse – Eu fico cuidando de nosso anjinho.
Eu fui para meu quarto a velocidade vampírica e encontrei logo rápido qualquer coisa para vestir.
Quando voltei, Edward estava de joelhos olhando para ela, acordada.
Tal como a Nessie, Elena crescia muito rápido. Ela não se parecia mais com uma bebê recém-nascida, muito pelo contrário…
Ela era tão fofa! Ainda bem que agora eu posso cuidar de uma criança, eu amo minha filha Nessie, mas ela já é casada e ela sempre foi tanto do Jake…espero que nenhum lobo se lembre de ter um imprinting por Elena. Pelo menos…não agora…eu quero ser egoísta por uma vez e ter minha filha só para mim e para o Edward…será que é pedir muito?
Por Caroline Medeiros
OWT que Lindooooooooooooooooooooooooooooo
Por Caroline Medeiros
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