Revista Vanity Fair americana que traz Robert na capa e uma entrevista exclusiva
tradução na íntegra aqui.Robert Pattinson não gosta de voar mais, porque voar significa aeroportos e aeroportos significam encontrar pessoas que podem ficar malucas quando o vêem, gritando e chorando, e tentando tocá-lo e pedindo que ele morda seus pescoços. Tímido, para um ator, Pattinson, que completa 25 anos no próximo mês, diz que acha a histeria que o envolve desde que ele apareceu pela primeira vez como o vampiro adolescente charmoso Edward Cullen, no primeiro filme de Crepúsculo, em 2008, “muito estranha”.
“Essa coisa de todo mundo conhecer você”, ele diz um dia em Baton Rouge, onde ele está filmando a quarta e quinta partes da saga Crepúsculo, Amanhecer: Parte I e Parte II, “é estranho, porque as pessoas têm esse relacionamento unilateral, onde elas olham para sua foto e sentem que conhecem você mais do que alguém que elas de fato conheçam.” E, Pattinson acrescenta, “Eu nem me conheço tão bem.”
“Ela foi o melhor ator que já trabalhei em minha vida,” Pattinson disse de Tai, sua co-star elefante indiana, que mora no sul da Califórnia, onde foi filmado a maioria do filme. (Tai apareceu na capa da Vanity Fair em 1992, posando com Goldie Hawn.) “Eu chorei quando a elefanta foi coberta pela manta de viagem,” ou filmou a última cena, disse Pattinson. “Eu nunca chorei quando alguém colocou uma manta de viagem”.
Mas uma das razões principais que ele escolheu fazer o filme foi que Jack Fisk, um design de produção indicado ao Oscar (Sangue Negro), disse a ele que pareceria como Terrence MAlick em ‘Cinzas no Paraíso’, que Fisk fez a direção de arte em 1978. “Eu tinha uma imagem do que poderia parecer,” Pattinson disse. “Eu como que peguei as coisas de uma maneira estranha.”
Eu sou um comedor compulsivo,” ele diz, meio que fazendo uma revelação. “Quando eu envelhecer eu vou ser tão gordo que chega a ser ridículo.” Mas isso é difícil de acreditar, julgando pelo seu físico magro. Ele conta uma história sobre engolir um enorme pretzel de M&M enquanto lia um livro sobre redações escrito por David Foster Wallace. “Eu entrei em um enorme colapso e literalmente despejei-o pela privada abaixo.” Ele não é Keith Richards.
O que ele parece ser é uma estrela relutante, desesperado por normalidade, e comprometido a se auto-educar. “Ele provavelmente leu uns 20 livros enquanto nós filmávamos,” conta Lawrence. “Ele sempre estava lá com seu Kindle entre as tomadas.”
Elas o seguem para sets de filmagem no mundo todo como “Caronas”, algumas vezes deixando empregos e famílias para seguir a trilha de Crepúsculo. Quando ele coloriu seu cabelo em um tom de vermelho em Janeiro deste ano, elas tingiram seus cabelos em solidariedade. “Uma garota de 17 anos na Austrália acessou ilegalmente meu e-mail enquanto eu estava conectado a ele”, diz Pattinson. “Então uma garota de 15 anos na Inglaterra fez a mesma coisa.” Ele disse aos seus advogados para processar.
“Eu tenho medo de comprar uma casa ou qualquer coisa”, ele diz, “porque se há um paparazzi do lado de fora por um dia, então eles nunca irão embora.” Ele se hospeda principalmente em hotéis, ele diz, porque “a melhor maneira de lidar com isso é se mudar o tempo todo.”
Com uma mega fama, parece estar presente um pouco de alienação. “É engraçado agora”, Pattinson diz, “como, tentar socializar com as pessoas. Há essa cautela nas pessoas que eu simplesmente acho muito estranha.
“Ou eu estou andando na rua”, ele diz, “e as pessoas dirão, ‘Vá se ferrar!’” Ele ri. “E tem muitas pessoas querendo me bater. Homens em bares e tal. Eu apenas saio.” Ele dá de ombros.
“Mas você não tem permissão para reclamar de nada disso”, ele diz. “Você simplesmente tem que ser grato. E obviamente – eu sei disso. Você é sortudo e deveria apreciar a sua sorte. Mas, eu quero dizer, apenas parece que se você simplesmente sugerir que há um lado ruim em qualquer coisa assim, as pessoas dirão – Mentiroso! Eu acho que é porque as pessoas querem ter isso como um sonho.
Fonte
0 comentários:
Postar um comentário
Obrigado pela visita e volte sempre!