BlogBlogs.Com.Br Twilight Nessie: Não foi por ser filha de Joan Rivers que Melissa foi de Dexter a CrepúsculoTwilight Nessie

11/12/2010

Não foi por ser filha de Joan Rivers que Melissa foi de Dexter a Crepúsculo

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Gente Traduzi uma entrevista que a Melissa Ronsenberg


Melissa Rosenberg tem trabalhado sem parar por dois anos agora, tempo esse que ela não liga de gastar. A produtora executiva de Dexter, cuja quarta temporada começa no domingo, escreveu o quarto roteiro do filme da Saga Crepúsculo também, depois de terminar o roteiro de Lua Nova e Eclipse a tempo de seu lançamento. Seu roteiro para o primeiro filme, Crepúsculo, ajudou a levar a saga de uma série obscura à uma franquia de sucesso feita pela Summit Entertainment.

Rosenberg falou com Eric Estrin sobre sorte, nepotismo equivocado e o trabalho mais fácil que já teve na vida.

“Eu entrei no programa Stark da USC (University of Southern California) para produção, sabendo que o que eu queria era escrever, mas senti que se tivesse algo relacionado à produção no currículo, eu provavelmente teria mais oportunidades.

Enquanto eu estava na USC, eu também procurava material para escrever, e já tinha algo feito. Então pensei, ‘Eu tenho que dar esse material para alguém; preciso de um agente.’ Assim, na lista de alunos da faculdade que participavam do mesmo programa que eu, encontrei quatro pessoas que também haviam se formado pela faculdade Bennington.

Aquilo foi muito estranho porque Bennington tem uma lista muito restrita de corpo discente, e o programa Stark forma apenas 25 alunos por ano. Então, foi muito estranho que destas duas escolas, quatro pessoas tenham passado.

Uma delas era Liz Glotzer, que é executiva na Castle Rock. Eu acabei contatando Liz sem nunca tê-la conhecido, e disse: ‘Sou uma aluna de Bennington e Stark; você daria uma lida no meu material?’ Ela concordou em lê-lo, e então me encontrei com ela. Ela disse: ‘Adorei o que você escreveu; nós não vamos produzi-lo, mas deixe-me ajudá-la a encontrar um agente.’

Então Louca Obsessão foi lançado e ela ficou ainda mais ocupada e acabou desistindo de me ajudar. Mas sua assistente me ligou e disse: ‘Olhe, eu li o que você escreveu e adorei. Eu sei que não vamos conseguir produzi-lo, mas deixe-me ajudá-la a encontrar um agente.’

Assim, a assistente dela ligou para um produtor que conhecia e mandou meu roteiro para alguém do escritório dele para análise — não consigo lembrar o nome dela — e eu encontrei com ela, e ela disse: ‘Eu adorei; não vamos conseguir produzi-lo, mas deixe-me ajudá-la a encontrar um agente.’ Assim, finalmente, aquela mulher mandou meu roteiro para quatro ou cinco dos seus agentes favoritos, e eu liguei para eles dizendo que iria mandar o roteiro, e antes mesmo que eu pudesse mandá-lo, eles disseram: ‘Me mande esse roteiro, me mande ele agora. Preciso disso ainda esta semana, rápido!’

E eu disse, ‘Nossa! O que será que ela disse a eles?’ Isso é fantástico! Eu mandei o roteiro para eles, e então fui me encontrar com um deles. Todos na agência queriam falar comigo, e eu dizia: ‘Isso é o máximo!’

E um deles disse: ‘Sim, nós fizemos um acordo com a sua mãe.’ Eu respondi: ‘Ok, minha mãe está morta há 10 anos, então vocês são ótimos.’

Logo depois descobri que eles pensavam que eu era filha da Joan Rivers, por que o nome dela também é Melissa Rosenberg. Todo este nepotismo estava acontecendo comigo sem eu ter relação alguma com ninguém.

Liz Glotzer sabia que eu não era filha da Joan, mas sua assistente não sabia então a assistente dela contou para alguém, que contou aos agentes e era por isso que eles queriam ler meus materiais. Porém, alguém havia realmente lido o roteiro, incluindo um pessoa da Irv Schechter Company, e eles me ligaram.

Eu disse: ‘Vou ser franca com vocês! Não sou filha da Joan Rivers.’ Mas eles leram o roteiro mesmo assim e foi como consegui meu primeiro agente.

O material que eu havia escrito era muito bom para o nível que eu estava. Eu tinha uma voz. Não tinha muito habilidade, mas tinha uma voz.

Eu parti disto, fui em frente, e consegui meu primeiro contrato como roteirista que foi um filme sobre dança para a Paramount. Eu consegui o trabalho em parte por minha pequena carreira como dançarina. Até aquele momento aquilo era o que eu queria fazer da vida — me tornar uma dançarina, mas não era bom o bastante para a justificativa de morrer de fome. Mas aquele sonho quebrado, se você quiser ser melodramático, levou a outro, que foi esse filme, o qual me deu o primeiro crédito e marcou minha entrada na associação Writers Guild.

O filme, infelizmente, nunca foi produzido, mas depois dele eu consegui um trabalho na TV, e trabalhei firmemente na televisão por um bom tempo. Naquele momento eu era produtora co-executiva de O.C: Um Estranho no Paraíso, e foi nesse período que o Erik Feig da Summit Entertainment ligou para os produtores executivos que ele conhecia e disse: ‘Olha, estou procurando uma escritora que tenha a voz de “O.C: Um Estranho no Paraíso,” E Dave Bartis, junto com a empresa, disse: ‘Bem, dê uma chance a Melissa Rosenberg.’

Se eu tenho a voz de O.C: Um Estranho no Paraíso eu não sei, mas eu fui à uma reunião, e fui aceita de imediato, porque o filme que eles produziam era sobre dança também, Ela Dança, Eu Danço. Eles não sabiam que eu já tinha sido dançarina, e eu não sabia que iria fazer um filme sobre dança.

Eu escrevi o roteiro daquele longa-metragem para eles, e foi uma experiência de sucesso. Foi primeiramente uma experiência criativa. Então, quando eles pegaram Crepúsculo para produzir, por causa da minha experiência anterior, Erik me ligou — e este foi basicamente o trabalho mais fácil que eu já consegui.”

Fonte:thewrap

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