Com estratégias pouco convencionais, a Summit, uma pequena produtora americana, conseguiu transformar a série Crepúsculo num dos maiores fenômenos do cinema na atualidade
A saga Crepúsculo, escrita pela americana Stephenie Meyer, tinha tudo para ser apenas mais um best-seller juvenil de ficção. Baseada no romance entre um jovem vampiro e sua colega de colégio, a história teve sua adaptação para o cinema recusada pelo estúdio americano Paramount em 2006, sob a alegação de que se tratava de um enredo batido e sem charme algum -- o fato de se tratar de uma fábula açucarada, desprovida de qualquer erotismo, também não ajudou. Naquela época, o livro havia vendido pouco mais de 4 milhões de exemplares -- um número expressivo, mas ainda pequeno perto dos atuais 77 milhões vendidos pela série de quatro livros. O enredo acabou, então, vendido a uma pequena produtora americana por uma bagatela -- e se transformou num dos maiores fenômenos do cinema da atualidade. Lançado em novembro de 2008, o filme Crepúsculo faturou 400 milhões de dólares e foi visto por mais de 30 milhões de espectadores no mundo. A expectativa dos produtores é que o frenesi se repita no próximo episódio, batizado de Lua Nova, que chega aos cinemas em novembro. As vendas antecipadas de ingressos, disponíveis desde abril, esgotaram-se em mais da metade dos cinemas americanos, feito que só havia sido alcançado pela série Guerra nas Estrelas. "Notamos que havia um forte burburinho na internet entre os fãs do livro e decidimos aproveitar isso", afirmou a EXAME Patrick Wachsberger, sócio da Summit Entertainment, responsável pela produção do filme.
bjinho
Fonte:Revista Exame
0 comentários:
Postar um comentário
Obrigado pela visita e volte sempre!