Entrevista do “Yorkshire Post” com Kristen Stewart

Kristen Stewart abraça personagens como ímãs que atraiem limalhas de ferro. Sua mais recente encarnação é a lendária roqueira Joan Jett em The Runaways. Ela falou com Tony Earnshaw.



Ela escreve música. Ela gosta de filmes de Stanley Kubrick e John Cassavetes. Ela anseia por um passado que nunca experimentou. E ela tem apenas 20 anos de idade.

“Ela”, é claro, é Kristen Stewart e, cortesia dos filmes de Crepúsculo e da heroína Bella Swan, ela é sem dúvida a estrela mais quente do sexo feminino do planeta.

É fácil e simplista demais lançar Stewart como mal-humorada, convencida e sisuda. Talvez a verdade por trás de sua relutância freqüentemente divulgada em conformidade com os estereótipos de estrela é que ela é fundamentalmente tímida. No entanto, ela foi forçada e empurrada para um holofote áspero não antecipado nem bem-vindo. Não é um arranjo fácil para uma estrela global.

No entanto, Stewart não é uma apresentação média. Se ela é rebelde, é de uma forma discreta. No entanto, ela foi a atriz escolhida para interpretar Joan Jett, a original roqueira norte-americana, em uma nova biografia da pioneira banda de garotas dos anos 70 “The Runaways”.

Sem dúvida, o recurso Stewart de bilheteria tem muito a ver com seus papéis. No entanto, há algo dentro desta jovem mulher reservada que é peculiarmente retro no humor e sensação.

“Ao encontrar Joan pela primeira vez, eu estava apavorada, verdadeiramente aterrorizada”

Disse Stewart.

“Se ela não pensou que eu tinha razão para isso, então eu acho que eu não estava certa uma da outra. Assim, a primeira reunião realmente poderia ter sido de qualquer modo. Mas eu voei até Washington para vê-la tocar e passei, assim, a noite inteira com ela”.

Foi uma reunião de Reveillon para se lembrar. Imediatamente depois, Stewart começou a trabalhar em Lua Nova, o segundo filme da série Crepúsculo. Obrigou-se a se conter, para não desvairar sobre o que ela tinha então, os 50 anos de Jett com votos de aprovação.

Ela percebeu que tinha o papel…

” …quando ela não me chutou para fora de seu quarto de hotel”

Ela ri, acrescentando que…

“…tive apenas sorte de imediato, tinha uma harmonia”.

Embora os filmes Crepúsculo entregaram Stewart como uma celebridade extraordinária, ela se esforça para salientar sua mediocridade. Ela pretende ser vista como uma atriz em primeiro lugar; o estrelato é um manto que ela é forçada a usar.

“Eu vejo um monte de filmes dos anos 70″

Ela diz por meio de explicar sua afinidade com a lendária roqueira.

“Eu amo todos os filmes de Kubrick. Adoro antigos filmes independentes, como os filmes de Cassavetes. Joan estava assitindo coisas engraçadas quando era mais jovem. Existe uma fita de quando ela tem 14 anos para que eu possa ouvir como ela falou, e é tão diferente. Agora, ela está Nova York e muito rouca, mas volta ao dia em que ela iluminava, ela era uma criança e ela só falou sobre um filme que era engraçado”.

Seu relacionamento com Jett, que foi produtora executiva do filme, transcendeu sua decisão. Este estranho casal – histórias da atriz, inábil e desajeitada e a rainha rude vestida de preto de rock-punk – “troca” sobre as semelhanças em suas vidas.

“Ela compreende completamente de onde eu estou vindo. Quero dizer, nós duas estamos bastante, imperturbáveis, portanto, o tipo de conselho pára aí, você sabe o que quero dizer? Ela diz: ‘Basta ser real, basta dizer o que você quer dizer, e lá vai você’”.

Não obstante os filmes Crepúsculo, a experiência de Stewart tem sido independente de imagens de arte caseira , ou o misto dos dois. Ela foi excelente como a apaixonada beatnik no “Into the Wild” de Sean Penn, e abraçou a oportunidade para atacar outro personagem saboroso em “The Runaways”.

Ela pode não ser totalmente convincente, mas ela deu o seu melhor. Ela teve a sorte que, ela era ostensivamente a fascinante estrela, e também foi parte de um conjunto rigoroso, que incluiu Dakota Fanning (Jane na Saga Crepúsculo) como a vocalista da banda, Cherie Currie.

“Foi realmente o primeiro filme que eu fiz que era uma peça original, não obra de ficção”

Diz Stewart.

“Se nós não capturamos a essência de The Runaways, então ela deve ser reconhecida. Isso é realmente importante, mas é assustador – eu conheço agora Joan, e tenho um relacionamento com ela. Tudo ia desmoronar se eu não pensasse com respeito sobre isso”.

Ela acrescenta:

“Ela era uma menina muito sensível, a palavra ‘punk’ nem sequer existe. Tudo o que ela usa é um tipo de luz.”

“Quando ela fica mais velha, é a armadura. Ela não está tentando ser legal, ela está tentando ser dura, ela está compensando, e há muito disso. É um estilo de vida inteira.”

“Quando a banda se desfez, Joan me disse: ‘Bem, isso é o que se sente ao pico dos 16′. Quando se desintegrou, a matou. The Runaways começou tudo para as garotas do rock and roll.”

“Na época, não era normal fazer o que ela fez. As pessoas não querem ver uma menina segurando uma guitarra elétrica. Era feio, e acabava não sendo certo. Agora é normal”.

Fonte:http://www.twilightbrasil.net